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Por que muitas mulheres 50+ estão se denominando “BRUXAS”?

O que é ser bruxa, nos dias atuais?

Ter um gato, não se casar, ter conhecimento sobre plantas, ser uma parteira ou ter uma marca de nascença. Estes são apenas alguns dos motivos que levaram mulheres a serem acusadas de bruxaria no passado. De lá para cá a cultura pop também nos ensinou que bruxas são geralmente feias, maléficas e têm uma risada estridente.

 

Assim como a cultura pop contribuiu com a demonização destas mulheres, de algumas décadas para cá ela tem dado uma roupagem mais moderna e ambígua às bruxas, mostrando que a relação com a magia não precisa ser algo necessariamente maléfica. Alguns exemplos são os filmes Jovens Bruxas, a saga Harry Potter, a série American Horror Story: Coven e a série O Mundo Sombrio de Sabrina.

 

BRUXAS NOS DIAS DE HOJE

Isso fez com que a bruxaria virasse uma espécie de moda. Como consequência, muitas pessoas entendem que a bruxaria contemporânea se limita a adolescentes com roupas pretas, pentagramas no pescoço e que sabem com 100% de certeza a sua casa em Hogwarts. Alguns praticantes até podem ter começado assim, mas ser uma bruxa ou um bruxo nos dias atuais vai além.

 

Ser bruxa nos dias de hoje é muito mais simples do que se pode imaginar. Em primeiro lugar você não precisa renunciar qualquer prática ou crença religiosa que tenha até aqui. Bruxaria tem mais a ver com espírito do que com religião e, se para você fizer sentido, suas crenças podem se fundir no que você entende que seja a sua conexão com o mundo espiritual.

 

As mulheres que se buscam seu lado bruxa, se sentem mais livres para entrar em conexão consigo próprias, com a natureza e com o mundo espiritual.

 

A maioria dos praticantes de bruxaria nos dias de hoje começou por simplesmente ouvir o “chamado”, que pode se manifestar de diversas maneiras. Para algumas pessoas pode ser a intenção de querer se dedicar a alguma causa de preservação da natureza, como proteção animal ou reciclagem. Para outras, pode ser simplesmente o interesse em pesquisar suas origens ou confrontar algum sentimento que não esteja lhe fazendo bem.

 

A BRUXARIA  É PERMEADA PELA LIBERDADE E AUTOCONHECIMENTO

Ou seja, a bruxaria não segue dogmas muito restritos, ela é justamente permeada pela liberdade. O que guiará o praticante é justamente a sua intuição e a sua intenção nesta busca por conexão consigo e com o mundo espiritual. Justamente por isso não é possível classificar a bruxaria como algo exclusivamente bom ou mau, porque isso dependerá da intenção do praticante – porém, quem lida com bruxaria sabe dos cuidados que devem ser tomados e das consequências que podem ocorrer dependendo de suas intenções perante o universo, como em tudo na vida.

 

É uma forma de conexão com seu eu mais íntimo, uma forma de autoconhecimento, de reconexão com a essência mais intrínseca do ser humano, a mãe Terra.

 

Herdeiras das tradições matriarcais dos tempos em que a principal divindade era a Grande Mãe Terra, as bruxas medievais reaparecem hoje na pele de mulheres comuns.

 

O que é, afinal, a bruxa? Por que, hoje, chamar de bruxa a mulher que se interessa por ocultismos, adivinhações e magias já não é um insulto e sim, muito mais, um elogio carinhoso? O que mudou, a natureza da bruxa ou simplesmente a visão que temos dela?

 

BRUXA É MULHER DE PODER

A bruxa, mulher que conhece os segredos das leis mágicas da natureza – tanto a natureza externa, do mundo, quanto a interna, humana –, existe provavelmente desde os tempos das cavernas. Seu objetivo fundamental é conquistar um poder de transformação sobre as coisas do mundo, sobre os outros e sobre si mesma. Bruxa, portanto, é mulher de poder.

 

No decorrer dos milênios, no Ocidente e no Oriente, essas mulheres de poder desempenharam livremente seu papel, respeitadas e admiradas pelas pessoas. Eram curandeiras, parteiras, sábias nos usos medicinais das ervas, folhas, raízes, conhecedoras dos mistérios da natureza, da vida e da morte. Eram também sacerdotisas, profetisas, médiuns que funcionavam como elemento de ligação entre os vivos e os mortos, entre os humanos e os deuses.

 

Na Idade Média, o poder patriarcal identificou nessas mulheres um perigo, e reagiu. Milhares delas foram presas, julgadas e condenadas à morte na fogueira. Mas hoje, a mulher que quer ser bruxa está livre para fazê-lo.

 

Na verdade, é a busca pela identidade feminina, que se perdeu ao longo dos séculos. Desde que a mulher assumiu papéis masculinos, tudo ficou confuso e a mulher perdeu sua verdadeira identidade.

 

Existem muitas formas de buscar o autoconhecimento. Encontre a sua.

 

Fontes: https://darkside.blog.br/afinal-o-que-significa-ser-uma-bruxa-nos-tempos-atuais/
               https://www.revistaplaneta.com.br/as-bruxas-estao-soltas/

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