Ultimamente é visível a explosão de cursos e abordagens relacionadas às Práticas Integrativas. Nunca foi tão falado e buscado, aqui no Ocidente, práticas como meditação, Reiki, Constelação, Medicina Tradicional Chinesa, Yoga, entre outras.
Só no SUS já são aprovadas 29 delas para aplicação da Rede Básica de Saúde.
Sabemos, porém, que nem sempre essa busca é feita de forma responsável. Sempre há aqueles buscadores que querem apenas estar “na moda” ou tirar alguma “vantagem” deste momento. Mas vamos focar naqueles que buscam com a devida seriedade.
Após o início da pandemia, mais e mais pessoas buscam estas práticas.
61,7% dos brasileiros recorreu à alguma Prática Integrativa em 2020
Segundo a pesquisa PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fundação, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), mais da metade da população brasileira (61,7%) recorreu à meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e outras Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19.
Práticas Integrativas e Complementares x Medicina Tradicional
Todas estas práticas, ou quase todas, olham para o indivíduo como um todo, como um ser integral. Esta é a grande diferença entre a medicina tradicional e as PICs em saúde.
Enquanto a medicina tradicional olha para a doença, a medicina complementar olha para a pessoa que está passando por um momento de doença.
A medicina tradicional utiliza métodos, técnicas e ferramentas para eliminar a doença. A medicina complementar utiliza a doença para entender o que está se passando com o doente. Vemos a doença como um sintoma de que algo está pedindo para ser visto.
Na medicina tradicional, o médico e os outros profissionais da saúde são os detentores do saber e do poder de cura. Por outro lado, na medicina complementar a pessoa deixa de ser “paciente” e se torna uma ser ativo em sua cura.
Portanto, a doença não deve ser eliminada de imediato, mas sim ouvida. “O que ela está me dizendo”? O nosso corpo fala, o tempo todo. As PICs nos ensinam a ouvir este corpo. Dá voz a algo que está sendo dito de outra forma.
A cura está dentro, e não fora.
Práticas Integrativas e Complementares e Autoconhecimento
Partindo deste princípio, de que tudo está dentro de nós e que o “lá fora” é um reflexo de nosso interior, assumimos a auto responsabilidade por tudo que nos acontece, inclusive por nossa cura.
Todas, ou praticamente todas estas práticas, nos conduzem a um olhar mais interno, a uma busca interior.
Passamos a aprender a estar presentes – com isso deixando de lado grande parte das “dores” do passado e muitos “medos” do futuro. Pois esta dinâmica de passado e futuro leva muitas pessoas à depressão e ansiedade, o grande mal desta época que estamos vivendo, e grandes causadores de muitas doenças crônicas e autoimunes –tanto físicas quanto emocionais.
Ao conseguirmos estar presentes no momento atual – agora – passamos a usufruir mais de cada momento, desaceleramos, aproveitamos melhor o agora e a vida se torna mais leve.
Fazendo as pazes conosco mesmos
Ao praticarmos a meditação, o Reiki, Yoga, Constelação Familiar e várias outras PICs, estamos olhando para dentro de nós, estamos nos conectando com quem somos e com nossa ancestralidade. Estamos fazendo as pazes conosco mesmos.
Isto é autoconhecimento. Você já reparou que passamos grande parte da vida “brigando” com quem somos e tentando ser quem não somos?
Olhamos para os “personagens lindos, magros e felizes” que vemos nas redes sociais e nos obrigamos a sermos iguais. Passamos o tempo todo fazendo esforços enormes para correspondermos às expectativas dos outros (nossos pais, mestres, gurus, amigos, companheiros(as), redes sociais…).
Por isso as PICs são tão importantes neste processo de autoconhecimento – busca pela essência.
COVID e Autoconhecimento
Nós, brasileiros, nunca havíamos passado por uma pandemia desta dimensão e nenhuma outra situação que nos obrigasse a um isolamento tão prolongado e assustador. Nunca passamos por grandes guerras e outras calamidades da natureza, como outros povos já passaram.
Este isolamento obrigatório, que já dura quase 18 meses, nos obrigou a nos conectarmos mais com os nossos familiares mais próximos e, consequentemente, conosco mesmos.
Nunca antes tivemos que olhar tanto para nossas sombras. E é isso que aconteceu, ao tirarmos as máscaras que utilizávamos socialmente, uma a uma.
Este movimento suscitou necessidades diferentes, que foram sendo preenchidas pelas PICs. Provavelmente por isso o aumento tão grande por sua procura, como demonstrou a pesquisa PICCovid. As PICs contemplam este olhar para dentro, como já dissemos acima.
A Pandemia, as PICs, o Autoconhecimento e o Autocuidado
Tudo isso levou as pessoas a buscarem se cuidar mais, buscando estratégias diferentes de autocuidado, de auto preservação. Talvez por isso o aumento na utilização das PICs.
E uma coisa leva à outra. A pandemia levou à uma maior utilização de PICs, que levam ao autoconhecimento, e este ao autocuidado.
A Pandemia, as PICs, o Autoconhecimento e a Canguru DH
Nós, da Canguru DH, utilizamos em nossa metodologia várias PICs (https://cangurudhcursosonline.com.br/), buscando este movimento de transformação interna. Buscando levar cada um a uma auto aceitação e autocuidado.
Somente aceitando quem somos, deixando de procurar corresponder às expectativas dos outros, melhoraremos nossa autoestima e assumiremos o protagonismo de nossas vidas.
Por meio do autoconhecimento nos tornamos adultos, passamos a dirigir nossas vidas, a assumir a responsabilidade por nossa auto cura.
Pois não tenha dúvida: nada acontece por acaso, e a cura está dentro de cada um de nós. Às vezes apenas não sabemos como chegar lá. Mas está lá.
Por isso, para que não tenha que fazer esta busca sozinho, que nós, da Canguru, nos dispomos a ir com você!!
