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Cuidar de sua criança interior potencializa o seu EU adulto

Já dizia Freud e Jung, o que a gente vive na infância impacta o resto dos nossos dias. Todos nós sabemos que nossos pais deram o seu melhor, que foram os melhores pais que souberam ser, que não sabiam o que estavam fazendo quando nos trataram de uma determinada forma.

Se você é pai ou mãe, sabe como é desafiador saber o que é certo ou errado, saber o que fazer. Como dizem por aí, filhos não vem com bula.

E dificilmente as famílias são completamente funcionais. Se você veio de uma família como a maioria, deve ter tido momentos de gritos, desavenças, situações de medo, drama, estresse, assim como horas de alegria, diversão e puro êxtase.

 

Pai e mãe são culpados?

Aqui não falaremos do que é certo ou errado na educação dos filhos. Não falaremos de pais bons ou ruins. Até porque não saberíamos definir isso (será que alguém sabe?). E muito menos de culpados ou inocentes.

Alguns teóricos na psicanálise falam da “mãe suficientemente boa” (Winnicott) ou “a mãe como objeto absolutamente necessário” (Green), mas ninguém sabe como ser um pai ou mãe que não cause danos a seus filhos.

Até porque eles próprios carregam suas crianças feridas dentro de si.

É fácil olharmos retrospectivamente para os pais que fomos (ou não fomos) e hoje, com mais maturidade e sabedoria, dizer o que faríamos 10, 15 ou 20 anos atrás.

E mais fácil ainda é dar opinião na educação dos filhos de outras pessoas.

 

A criança que fomos (e que nossos pais foram)

Por alguma razão (que nem Freud explica!), essa criança que fomos, principalmente dos 0 aos 7 anos, continua com sua energia viva e atuante em nosso subconsciente. Com todos os “programas” que recebeu dos pais, dos irmãos, avós e professores, instalados em seu subconsciente.

Pelo fato de nossos pais terem sido nossos heróis quando éramos pequenos – não importa o quão cheios de luz ou sombras – o que eles falavam e faziam era interpretado por nós, crianças, como verdade absoluta e o que eles nos diziam impactou profundamente o nosso subconsciente.

A criança absorve tudo que recebe, não tem como ressignificar ou filtrar. Às vezes o fato de sua mãe tê-la deixado com um parente por um tempo pode ser interpretado pela criança como abandono, por exemplo, ou rejeição.

 

A criança no adulto

Sendo assim, se você por alguma razão não se sentiu vista, se sentiu rejeitada, abandonada, criticada, cobrada, essas dores permanecem aí dentro, no seu nível subconsciente. E você, quando adulta, passa a atrair diversas situações pra continuar sendo…rejeitada, cobrada, abandonada, criticada.

Se você às vezes teve como modelo de “amor” um ambiente de brigas, terá dificuldade em entender outra forma de amor em sua vida adulta.

Se você, em uma reunião de trabalho se sentir excluída, a sua criança, que um dia se sentiu rejeitada, pode aparecer explodindo, brigando, gritando.

 

Por que isso acontece?

Pode parecer loucura tudo isso, mas fato é que a gente atrai aquilo que emana. Então, se a ferida ainda não foi completamente curada, emanamos a energia dessa dor. E pela lei da atração que a física quântica explica passamos a atrair situações energeticamente compatíveis com nossas dores. Aí existe uma oportunidade maravilhosa: a de enxergar o que o universo estampa bem na nossa cara. “Ei, tem essa dor aqui, olha pra ela”.

Deixamos a criança no controle de uma situação de adulto. Não pode dar certo. Os resultados serão desastrosos.

 

O caminho da libertação

Ao olharmos para esta criança e reconhecermos sua dor, saímos da lama, da areia movediça, da zona de conforto, e enfrentamos o desconforto de nos depararmos com lembranças que podem nos fazer chorar, sentir tristeza, vazio, raiva. E agirmos como adultos.

Passamos a enxergar e a acolher essa criança e dizer-lhe que agora cuidaremos dela, pois somos adultos. Que ela não precisa mais ter medo do abandono, da rejeição, do grito, da falta, pois você, como adulto, cuidará dela e desta situação – como adulto, e não como criança.

 

Como curar a sua criança interior e parar de repetir os mesmos erros?

Por meio do autoconhecimento. Ao se conhecer, ao olhar com amorosidade, sem julgamento, em um mergulho nas lembranças da sua infância, você saberá identificar o que faz com que você se sinta rejeitada, criticada, o por que reage como reage, o porque faz o que faz.

E ao tomar consciência disso, e perceber que agora você é adulto, pode ressignificar aquele comportamento e fazer diferente.

 

O que sua criança interior pode fazer?

Já dissemos que ela não deve resolver seus problemas da vida adulta. Mas ela pode e deve estar com você, ajudando-o, em situações onde você precise de criatividade, alegria e disposição. Chame-a e ela lhe ajudará.

 

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