fbpx
executivos se demitem diz reportagem

“Executivos se demitem para repensar rumo profissional”.

AUTOCONHECIMENTO – SAINDO DA CAVERNA

Em 17 de junho foi publicada uma reportagem no Valor Econômico que nos chamou muito a atenção, por ser o foco da Canguru DH desde seu nascimento. A matéria é intitulada: “Executivos se demitem para repensar rumo profissional”.

Estes executivos fazem algumas reflexões no seguinte sentido:

Que sentido tem trabalhar sem propósito? Por que faço o que faço? Como contribuo para o mundo com o meu trabalho?

Ganhos e Perdas da Pandemia

Como já vimos falando, a pandemia nos trouxe inúmeras perdas, sem dúvida, mas alguns ganhos imensuráveis. E este tipo de reflexão é um deles.

Esta “parada obrigatória” que a pandemia nos obrigou a fazer, levando, muitas vezes, o trabalho para dentro de casa, como dito na reportagem citada acima, levou muitas pessoas a refletirem o que estavam fazendo de sua vida.

Principalmente se levarmos em conta que nunca ficou tão escancarado a “finitude da vida”. Em toda nossa história, para nós brasileiros, nunca vimos tantas pessoas próximas indo embora desta dimensão.

Este fato inegável nos obriga a repensarmos coisas deste tipo: “por que faço o que faço?” “Por que dedico 14, 16 horas do meu dia fazendo algo que não gosto?” “O que meu corpo está me dizendo, com todos estes sintomas?” Sim, pois quem vive sem propósito adoece. E continua tratando os sintomas e não a causa da doença.

Tudo pode ser recuperado, no mundo material, menos o tempo que se foi, as palavras ditas e as não ditas.

A caverna

Como filósofos que todos somos (rsss), esta reportagem e estas reflexões nos remetem ao Mito da Caverna, do livro A República, de Platão.

Você conhece este mito? E para que serve um mito? Por que um mito é sempre atual?

Um mito é uma linguagem simbólica da própria vida, que fala diretamente ao inconsciente coletivo. Poderíamos dizer que é a explicação da origem de todas as coisas. Mas, para não estendermos muito sobre isso, vamos deixar por aqui a explicação sobre o mito. Vamos ao Mito da Caverna.

Este Mito, de Platão, é muito conhecido e utilizado de diferentes formas. Aqui vamos utilizá-lo para explicar este “despertar” que muitos profissionais tem sentido, como vimos na reportagem citada no início deste artigo.

O “despertar” dos profissionais

De forma bem resumida, Platão conta que existe uma caverna subterrânea, onde vivem prisioneiros acorrentados a um muro. Atrás deste muro há uma fogueira, que projeta na parede à frente dos prisioneiros, as sombras do outro lado do muro.

Eles não conhecem nada da realidade. Tudo que eles conhecem são as sombras, aquilo que sua posição atual lhes permite ver. Até que, num belo dia, um destes prisioneiros decide que a vida não pode ser só isso e após muito esforço, consegue romper sua corrente e ver o que tem do outro lado.

Percebem que esta pessoa simboliza o esgotamento das meras aparências, da mera sobrevivência como sentido de vida, como diria Platão (veem alguma semelhança?)? Esta pessoa, no mito, percebe que está infeliz, que tem que existir algo mais.

Vivendo no piloto automático

Quantos de nós se sente acorrentado a uma vida, sobrevivendo, no piloto automático, sem ao menos questionar se existe uma outra vida, diferente dessa?

Imaginem o choque deste homem, quando percebe que o mundo é muito mais do que ele achava? Que existem outras possibilidades, outras formas de viver a mesma vida?

Ao chegar ao outro lado do muro, ele visualiza a luz do sol ao longe e começa uma penosa escalada até a saída da caverna. Conforme se aproxima da superfície, seus olhos ardem com tanta luz – esta é nossa reação quando nos aproximamos da verdade, da luz, da nova realidade.

Muitas vezes ver a “luz” dói, exige decisões, sacrifícios, sair da zona de conforto.

Poderíamos dizer que é uma expansão da consciência.

O retorno – se curar para ajudar o outro a se curar

No mito, ao ver este novo mundo, este homem volta à caverna, por compaixão, para libertar os outros homens. Segundo Platão, esta é a roda da humanidade – quem sobe um degrau na evolução, deve estender a mão para aquele que está abaixo também subir.

E é isto que estamos fazendo aqui, refletindo sobre esta reportagem. Ajudando mais e mais pessoas a subirem um degrau que seja, para sua libertação. A despertarem.

E este é o trabalho e a missão da Canguru DH. Ajudar você, que ainda vive (ou melhor, sobrevive) no piloto automático, nas sombras, a ampliar sua visão, a conseguir olhar para a luz, a assumir a direção de sua vida, por meio de sua transformação.

Mas só podemos fazer isso se nós mesmos estamos dispostos a ver a luz do sol, a escalar nossa caverna cheia de sombras.

O autoconhecimento e o despertar

Este caminho para se libertar das correntes (cultura, tradição, educação, religião) que nos prendem ao mundo das sombras se chama autoconhecimento. Não há outro.

Estas pessoas (os executivos, da reportagem), ao começarem a se fazer perguntas como as citadas no início deste artigo, estavam iniciando esta jornada de autoconhecimento. E se permitiram olhar para a luz, mesmo que os olhos tenham doído.

A escolha é sempre sua

Só o fato de você decidir olhar o Sol, por exemplo abrindo as janelas do seu quarto, já o aproxima do Sol. É o primeiro passo.

Portanto, o primeiro passo é você desejar se autoconhecer. Desejar sair da Matrix.

A escolha é sempre sua

Já que citamos o filme Matrix, que podemos detalhar mais em outro artigo, saiba que a escolha entre a pílula azul ou a vermelha é só sua.

Você pode escolher continuar no mundo das sombras, da ilusão, ou ver a luz, ver a realidade com novos olhos.

E você, o que escolhe?

Gostou? Compartilhe!

Você pode gostar também de:

idosos

Idosos são todos iguais????

Se você observar um grupo de crianças pequenas da mesma idade, verá que são muito parecidas – todas na mesma fase do desenvolvimento: engatinhando, começando

Read More »

Assine e acompanhe nossos conteúdos

Pronto para a Mudança?