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Meditação – Por que, para que e como?

A prática de meditar meditação é uma técnica que permite conduzir a mente para um estado de calma e relaxamento através de métodos que envolvem postura e focalização da atenção para atingir tranquilidade e paz interior, trazendo diversos benefícios como redução do estresse, ansiedade, insônia, além de auxílio para a melhorar o foco e a produtividade no trabalho ou estudos.

 

Para que meditar?

Vou citar alguns aqui, caso você seja um iniciante nesta arte:

  • Educação dos níveis de estresse;
  • Aumento da capacidade de concentração;
  • Aumento da capacidade de memorização;
  • Desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;
  • Desenvolvimento da criatividade;
  • Redução significativa da violência;
  • Equilíbrio do campo emocional;
  • Redução da dor crônica;
  • Aumento da imunidade;
  • Redução da ansiedade generalizada;
  • ..

 

A felicidade e dica de leitura

Poderia citar aqui muitos outros benefícios. Mas o principal, que acredito que resume todos os benefícios, é que quem medita passa a ser mais feliz.

E o que as pessoas atualmente mais buscam? A tal da felicidade.

Você também já deve ter ouvido que “o sucesso não traz felicidade”, e sim o contrário. Vários autores já estudaram isto e publicaram.

No livro “10% Mais Feliz”, Dan Harris, um jornalista americano, conta a sua trajetória em busca de reduzir o estresse e encontrar um caminho para a felicidade. Como diz Daniel Goleman, este livro “é 100% viciante”.

Por que a meditar nos deixa mais felizes?

Pelo simples fato de que, ao silenciarmos nossa mente (e isso não quer dizer deixar de pensar), aprendemos a viver melhor o momento presente, e com isso nossa mente passa a ser grata pelo Agora, e consequentemente sofre menos com o passado e se preocupa menos com o futuro.

 

Inteligência emocional

Acredito que podemos chamar a isso de inteligência emocional. Outra ciência muito desenvolvida e utilizada em nosso mundo contemporâneo.

Os grandes gestores já sabem que de nada adiante você contratar alguém com um excelente Q.I. e um currículo maravilhoso de formações técnicas, se esta pessoa não tiver inteligência emocional.

A meditação deixa a pessoa mais equilibrada emocionalmente. Isso significa um equilíbrio maior entre a paixão e a razão.

Tenho certeza de que você não contrataria uma pessoa sem paixão. Consegue imaginar um Mozart, um Leonardo Da Vinci, um Thomaz Edson, um Einstein, sem paixão?

Mas de nada adianta uma pessoa ter muita paixão se esta não estiver em equilíbrio com a razão, não é mesmo? A meditação nos proporciona isso.

 

Por que meditar?

Bem, acho que você já entendeu porque meditar. Mas deixo aqui um espaço para você responder esta pergunta.

Você, por que meditaria? Como eu disse, Dan Harris perseverou em meditar para encontrar paz interior, reduzir o estresse e encontrar um caminho para a felicidade. Eu, Carmen, passei a meditar para ter mais equilíbrio emocional e aprender a ficar presente.

Só que recebi muito mais do que esperava. A meditação me levou a uma busca por autoconhecimento e desenvolvimento humano. Me levou ao Reiki, ao Ho’oponopono, à Constelação Sistêmica, ao Coaching, Psicanálise e vários outros patamares.

E você, por que meditar será bom para você?

 

Relaxamento é o mesmo que meditação?

Não. Foram definidos elementos (atualmente aceitos pela ciência) para caracterizar uma meditação: uso de técnica claramente definida, com foco em atenção e produção de relaxamento muscular e psíquico com redução do pensamento lógico.

Há um movimento básico indispensável para qualquer prática meditativa, que envolve respiração, concentração e postura. Assim, a meditação trabalha a mente e o corpo.

 

Quais os tipos de meditação?

Várias são as modalidades: Zazen, uma meditação zen-budista que estuda o self; Kinhin, praticada quando se está fazendo caminhada, concentrando a atenção nos pés ao pisar; meditação transcendental, que provém das tradições hindus e consiste em repetir um som para si, para que o foco de sua mente vá para ele. Além disso, tem-se a meditação guiada, caracterizada pela formação de imagens que acredita-se serem relaxantes; o Qi Gong, prática que combina meditação, relaxamento, exercícios físicos e de restauração para manter o equilíbrio; Tai Chi, uma forma de artes marciais chinesas; a Ioga, na qual são utilizados exercícios de respiração e postura para acalmar a mente e desenvolver um corpo mais flexível, dentre várias outras.

Meditação concentrativa e mindfulness.

Um artigo recente de Menezes e DellAglio ilustra os tipos de meditação, conforme a literatura científica, nestes dois tipos. A primeira é caracterizada pela atenção em um determinado foco, como a respiração. Já a meditação mindfulness é caracterizada pela “consciência da experiência do momento presente, com uma atitude de aceitação, em que nenhum tipo de elaboração ou julgamento é utilizado. À medida que estímulos internos ou externos atingem a consciência do praticante, este simplesmente os observa e, assim como surgiram, deixa-os sumir, sem qualquer reflexão ou ruminação” (Shapiro et al., 2005).

 

Como começar a meditar?

Pode ser que você, que está lendo este artigo, já seja um meditador. Ou ainda esteja “lutando” para meditar, como algumas pessoas que tenho auxiliado nesta arte.

Se meditar para você é um desafio, não se sinta um E.T., um esquisito, uma pessoa anormal. Isto acontece com todo mundo. Ou com quase todo mundo. Voltando ao livro de Dan Harris, ele conta como ele queria mandar as pessoas que meditavam e seus mestres para lugares nada agradáveis (aqui não me permito dizer o que ele diz no livro, rssss). Dei boas risadas ao ler este livro e me senti bem “normal”.

Após aproximadamente 5 anos meditando, estudando e ensinando esta arte, vou me atrever a te dar algumas dicas.

 

5 Dicas para começar sua meditação

Como este artigo não é um curso de meditação, vou lhe dar algumas dicas que servem para qualquer tipo de meditação, apenas para você começar. O importante é começar. O seu jeito é o jeito certo. Ao começar a sentir os benefícios, você poderá se aprofundar e escolher o melhor tipo para você.

  1. Reserve um tempo – 5 a 10 minutos por dia. Se você disser que não tem este tempo no seu dia para cuidar de sua mente, acho bom procurar ajuda.
    1. Se você tem crianças pequenas em casa, escolha um horário em que elas não estejam em casa ou estejam dormindo, ou ainda que tenha alguém que possa cuidar delas para você neste horário.
  2. Escolha um lugar – é importante que você escolha um lugar em que você possa ficar sozinho, sem distrações, sem interrupções, para facilitar a concentração.
  3. Postura – a postura ideal para a meditação é que você esteja sentado, em posição ereta, com a coluna desencostada, com pernas e braços descruzados. Caso escolha a posição de lótus, as pernas estarão cruzadas nesta posição. Mas caso escolha estar sentado em uma cadeira, poltrona, ou mesmo na beira da cama, é importante que as pernas e pés estejam descruzados para que a energia flua.
    1. É importante que esteja confortável, com os ombros relaxados, a coluna e pescoço alinhados.
    2. As mãos devem estar apoiadas, podendo repousar no colo, com o dorso de uma sobre a outra, ou ficar uma em cada joelho, com as palmas para baixo ou para cima.
    3. Em seguida, deve-se manter os olhos fechados e permitir que os músculos relaxem.

 

 

  1. Respiração – a respiração é fundamental para a meditação. É importante aprender a utilizar os pulmões completamente.
    1. Deve ser feita uma inspiração profunda, puxando o ar utilizando a barriga e o tórax, e uma expiração lenta e prazerosa. Seu coração deverá se sentir abraçado pelos pulmões, na expiração.
    2. O controle da respiração pode não ser fácil no começo, mas é importante que seja confortável e sem forçar, para que não se torne um momento desagradável. Um exercício que pode ser feito é contar até 4 na inspiração, segurar o ar contando até 4 e expirar contando até 4.
  2. Concentração – ou focar a atenção – Na meditação tradicional, é necessário encontrar um foco para manter a atenção, geralmente um mantra, que é qualquer som, sílaba, palavra ou frase que deve ser repetida várias vezes para que exerça um poder específico sobre a mente, e que auxilie a concentração para a meditação.
  3. Ele deve ser vocalizado ou pensado pela pessoa que faz a meditação e, de preferência, se for um mantra de origem no budismo ou Yoga, seja ensinado da forma correta por um professor. O “om” é o mantra mais conhecido, e tem o poder de trazer paz interior durante a meditação.

Entretanto, também é possível ter outros tipos de foco para a atenção, como uma imagem, melodia, sensação de brisa na pele, a própria respiração ou, até, em algum pensamento positivo ou objetivo que deseja alcançar. O importante é que, para isso, a mente esteja calma e sem outros pensamentos. 

 

O que fazer com os pensamentos que insistem em continuar vindo?

Nós temos cerca de 60 a 100 mil pensamentos por dia. Portanto, é impossível ficar sem pensar. Por isso não brigue contra eles. Deixe-os vir e os libere, como se fossem uma nuvem de fumaça. Tome consciência deles e solte-os. Não se prenda, não se identifique com eles.

Com o tempo verá que eles virão com menor frequência e intensidade.

 

O cérebro, a meditação e estudos científicos

Nosso cérebro reage – e por sinal, muito bem – às práticas meditativas. Diversos pesquisadores têm se dedicado ao estudo de como a meditação interfere não somente no comportamento humano, mas na saúde física e no funcionamento do cérebro.

Estudos mostraram que ela pode ativar certas áreas cerebrais, como aquelas relacionadas ao bem-estar. Isso se deve à plasticidade do cérebro, ou seja, ele possui a capacidade de desenvolver novas conexões, na medida em que é estimulado. A meditação é um desses estímulos e, de acordo com o tempo e regularidade da prática, os efeitos cerebrais/físicos/comportamentais podem ser ampliados.

Alguns estudos demonstram alterações neurofisiológicas específicas quando a pessoa está meditando, como a redução do consumo do oxigênio, o que indica, por consequência, uma diminuição do metabolismo. A conclusão é de que a prática propicia um padrão de hipometabolismo basal, apesar do estado de alerta em que a mente se encontra.

Outra descoberta consiste na verificação de que a prática meditativa associou-se à ativação do córtex pré-frontal esquerdo, o qual está relacionado a afetos positivos e a maior resiliência.

 

Lembre-se:

  • O seu jeito é o jeito certo
  • O importante é começar
  • Permita-se sentir
  • Se ame!

Para finalizar, deixo um pensamento: “Todos os homens morrem. Mas nem todos vivem. Alguns apenas sobrevivem” (do filme O Gladiador).

 

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