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Neurociência – como ela pode me ajudar a envelhecer melhor?

Neurociência é o campo científico que se dedica ao estudo do sistema nervoso, formado pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos.

 

A neurociência explica não somente as reações do corpo, mas os fenômenos da mente. Quem explica do que ela trata é o neurologista Custodio Michailowsky Ribeiro, do Hospital Albert Sabin, de São Paulo: “É a ciência que pode auxiliar na compreensão da função neuronal e seus circuitos cerebrais ao longo da vida”. Isso implica “descobrir substâncias que estão envolvidas na manutenção da saúde cerebral”.

 

Neurociência no envelhecimento

Envelhecimento, complementa a psicoterapeuta Pollyana Esteves de Oliveira, é um dos assuntos mais estudados pela neurociência. “Já temos várias comprovações científicas do que ajuda a prevenir doenças e problemas [na maturidade]”, afirma ela, que é mestre em psicologia pela Universidade Harvard. “A ciência vem descobrindo substâncias e atividades que protegem o cérebro das doenças neurológicas. Conhecendo os processos fisiológicos envolvidos, podemos retardar a perda de memória”, exemplifica dr. Custódio.

 

Mas como o estudo da neurociência pode nos ajudar a termos uma longevidade mais feliz? E o que pode ser feito, de acordo com estudos da neurociência, para envelhecer melhor? Muita coisa, segundo os especialistas. Confira, a seguir, o que você já pode colocar em prática.

 

Neurociência da felicidade

Fomos conhecer a neurociência da felicidade.

A neurociência da felicidade nos convida a conhecer os mecanismos do cérebro associados a sentimentos positivos e como ativá-los.

 

Em tempos tão difíceis como estando vivendo com a pandemia é um desafio manter os momentos de felicidade o tempo todo. Irritabilidade, raiva, intolerância, ansiedade e angústia têm sido nossas companheiras e atrapalham a produção dos neurotransmissores responsáveis pelas sensações de alegria e bem-estar.

 

Mas algumas técnicas podem ajudar a promover os efeitos positivos dos neurotransmissores: serotonina, endorfina, dopamina e oxitocina. Vamos colocar em prática?

  • Serotonina: neurotransmissor do bem-estar – É estimulada sempre que a pessoa está realizando algo que gosta ou se sente reconhecida. A serotonina promove bom humor e relaxamento. Algumas dicas dos especialistas:
  1. Exercite-se – mesmo as atividades leves ajudam a promover relaxamento fazendo a pessoa sentir-se bem.

 

Uma das formas mais comprovadas de manter a saúde cerebral é o exercício. “Quanto mais diferente for o estímulo, melhor. Por exemplo, um dia aeróbico, outro musculação, outro dança”, assinala Pollyana.

 

O médico explica que atividades físicas e cognitivas retardam o processo degenerativo cerebral. O exercício físico “aumenta a mielinização dos circuitos neuronais envolvidos na prática”, deixando o cérebro mais ativo.

 

Segundo ele, quanto mais exercício é feito, mais se retarda o processo degenerativo dos neurônios. “A atividade física de intensidade média a forte é associada à melhor saúde da rede neuronal.”

  1. Relembre momentos felizes – veja fotos antigas de situações positivas ou converse com alguém querido para falar de coisas boas vivenciadas juntas.
  2. Tome sol – mesmo que seja apenas meia hora por dia, pois a luz natural é essencial para a produção de vitamina D, que também eleva o nível de serotonina.

 

  • Endorfina: a morfina do corpo – Analgésico natural. Desperta euforia quando você sente dor.
  1. Assista filmes tristes – estudos publicados indicam que um bom drama daqueles de fazer chorar ajuda a produzir endorfina. É uma resposta emocional a um momento de dor; um desabafo.
  2. Reforçe a atividade física.
  3. Trabalhe em conjunto: Compartilhar uma atividade com outra pessoa pode gerar aumento das endorfinas. Gera sensação de pertencimento a um grupo. Ameniza a dor e libera a sensação de prazer.

 

  • Dopamina: motivação – É o impulso que te empurra para atingir seus objetivos.
  1. Defina metas de curto prazo – estimula a produção de dopamina porque existe algo a ser conquistado ou superado. Se desafie, faça atividades diferentes.
  2. Medite – facilita a concentração e o estado de presença para acalmar a mente.
  3. Aprenda algo novo – ativa o mecanismo de recompensa do cérebro. O processo de aprendizado requer esforço em busca da meta.
  4. Receba uma massagem – o toque é estimulador desse neurotransmissor, pois promove uma sensação de acolhimento.
  5. Faça uma atividade voluntária – boas ações conectam pessoas, portanto estimulam o cérebro a produzir oxitocina.
  6. Brinque com o bichinho de estimação – um cafuné no gatinho ou cachorro também ativa o neurotransmissor.

Exercer a gratidão

A gratidão tem um efeito maravilhoso na saúde, pois faz com que você se concentre nas coisas boas, o que vai fazer você liberar hormônios como serotonina, dopamina e ocitocina, fundamentais para o bom funcionamento cerebral e para uma vida feliz”, resume a psicóloga. O médico acrescenta: “Todo indivíduo realizado de forma emocional e espiritual consegue inibir o surgimento das doenças mentais, como ansiedade e depressão”.

Como praticar a gratidão:

– Mantendo um diário

– Aprendendo a perdoar

– Desenvolvendo a atenção plena

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