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inteligência do coração

Você sabia que o seu coração é mais inteligente do que seu cérebro?

Até algum tempo atrás acreditávamos que o cérebro era a única sede da inteligência do ser humano. A ciência hoje nos mostra várias outras coisas sobre o coração, que vale a pena você saber.

A teoria do coração inteligente foi fundamentada com pesquisas feitas principalmente pelo Institute of HeartMath, no Colorado, Estados Unidos. Esse centro de estudos se dedica há mais de 30 anos às pesquisas relacionadas aos aspectos biológicos e energéticos ligados ao coração. A essência da filosofia do HeartMath é comprovar cientificamente que o coração é a chave para experimentar uma sensação de felicidade amorosa e que com algumas técnicas simples é possível manter o campo eletromagnético em frequências mais coerentes, isto é, mais suaves e harmônicas, que propiciem esse sentimento.

O coração é o primeiro órgão formado no útero.

No desenvolvimento fetal o coração se forma e começa a bater antes que o cérebro comece a se desenvolver. As ondas cerebrais da mãe se conectam com os batimentos cardíacos do bebê, mesmo quando eles estão a alguns metros de distância.

Recentemente, neurofisiologistas descobriram que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) um órgão responsável pelo bombeamento do sangue para o corpo. Mais da metade do coração é composto por neurônios da mesma natureza daqueles que compõe o sistema nervoso central.

O coração dispõe de um sistema nervoso muito complexo, onde se encontram neurotransmissores, proteínas e células de apoio.

Isso significa que este órgão que nos dá a vida também é um órgão “pensante”?

Praticamente. Mais do que um órgão racional, é um órgão essencialmente sensitivo capaz de tomar decisões por si só, com base em determinados estímulos. O mais interessante de tudo isso é que, como explicam os neurologistas e cardiologistas, o coração pode agir de forma independente ao próprio cérebro.

O coração é o único órgão capaz de enviar informações de forma autônoma ao cérebro com base nos estímulos orgânicos que recebe.

Outra coisa surpreendente é que o coração é responsável pela homeostase – o que significa que, entre as suas diversas e vitais funções está manter o nosso equilíbrio emocional, trabalhando em conjunto com nossa amígdala cerebral (responsável por nossa auto preservação), tálamo e neocórtex.

E mais, sabemos que seu campo eletromagnético varia de acordo com nossas emoções. A qualidade de nossas emoções altera ou controla o campo eletromagnético que o nosso coração gera.

“A biologia da transcendência”

Joseph Chilton Pearce, autor de “A biologia da transcendência”, chama a isto de “o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência”. Ele continua: “Nosso cérebro emocional-cognitivo tem uma conexão direta e neural com o coração. Por meio das conexões entre os neurônios, sinais positivos e negativos de nossas respostas ao momento presente são enviados a cada momento para o coração. O sistema neural do coração não tem capacidade de perceber ou analisar em detalhes o contexto dessas mensagens emocionais e mentais que nos chegam do sistema cerebral límbico e cortical, mas é capaz de validar essas mensagens positivas ou negativas respondendo eletromagneticamente com frequências coerentes (suaves e harmônicas, que surgem diante de emoções positivas) ou incoerentes (desiguais e desarmônicas, manifestadas diante de emoções negativas) e dar partida a várias reações corporais. Dessa maneira, o cérebro, o corpo e o próprio coração são capazes de responder inteiramente à realidade circundante”, afirma o pesquisador.

Coração como campo eletromagnético

O coração também é o órgão do corpo de maior força eletromagnética. Cada célula do coração produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula. Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, sendo possível serem sentidas a partir de 3 metros de distância.

A energia eletromagnética do coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico até o topo do crânio, e todo o campo é holográfico.

O campo elétrico do coração é 40 a 60 vezes superior ao campo elétrico gerado pelo cérebro. Além disso, o seu campo eletromagnético é de 4.000 a 5.000 vezes mais potente do que a do cérebro.

Energia do coração e lei da atração

Se entendemos como funcionam os neurônios do coração, fica claro que as emoções sentidas pelo indivíduo podem ser transmitidas para grandes distâncias (energia elétrica) e atraem (energia magnética) situações com a mesma frequência.

Por exemplo, se você sente medo, você atrai mais situações que farão com que você sinta mais medo.

O que sentimos certamente influencia nosso desempenho em nossas vidas. Sentir boas e positivas emoções (gratidão, amor e compaixão, por exemplo) desempenham um papel muito importante quando se trata da natureza de nossa realidade e é a chave fundamental para a mudança do Universo como um todo.

Somos cocriadores de nossa realidade

Lembra daquela premissa da física de que “não existe nada lá fora”? Que nosso mundo externo é um reflexo de nosso mundo interno? Pois é isto que podemos compreender quando entendemos como funciona o campo eletromagnético de que somos feitos. E então podemos compreender que somos cocriadores de nossa realidade. Hoje sabemos que emoções positivas beneficiam a fisiologia e saúde do seu corpo, aumentam a capacidade de tomar boas decisões e que podem potencializar seu sistema imunológico.

Coração tem memórias?

Além de ser a possível sede de uma inteligência emocional específica, segundo alguns estudos o coração também teria a capacidade de registrar e reter memórias. No livro Memória das Células, o dr. Paul Pearsall coletou inúmeros casos de pessoas que, ao receberem um coração transplantado, assumiam algumas características de personalidade do doador ou se lembravam de fatos ligados à pessoa de quem haviam recebido o órgão.

Harold Puthoff (cientista americano especializado em física avançada) dizia que “o coração está relacionado a processos energéticos e, portanto, informativos, pois a energia transmite informação. Existe algo a mais nessa história que ainda não foi contado”, afirmou o médico americano, que tem certeza de que ainda há muito a descobrir nesse campo de pesquisa.

O Coração e o Universo

O anel eletromagnético do coração não é o único que emite esta vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência. A Terra está também no centro de um anel, assim como o sistema solar e nossa galáxia. E todos são holográficos.

Os cientistas acreditam que haja um único anel holográfico universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e, como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento.

Quando ficamos quietos para acessar o que há em nosso coração, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” em nossas vidas. Isso é o que acontece quando nos conectamos à nossa verdadeira essência, nosso ser interior.

O que acontece quando nos desconectamos de nossa essência?

Se essencialmente somos UM, quando nos desconectamos da sabedoria inata do Amor do Coração, passamos a nos basear nos pensamentos e o intelecto refletido no ego assume o controle e age independentemente do coração, e voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle. É o que acontece quando estamos no piloto automático.

Dessa forma, passamos a acreditar que estamos separados, percebemos a vida como algo escasso e limitado, nos colocamos na posição de vítimas e acreditamos que temos que lutar para sobreviver.

A amplitude dos campos eletromagnéticos do coração também significa que nosso campo pode estar em conexão frequente com o campo de outras pessoas. “Basicamente, um campo eletromagnético contém informação. Se nossos campos se comunicam e ressoam em conjunto, estamos trocando informação de forma não consciente”, diz Joseph Pearce.

Isto é, nos influenciamos sem perceber. Se campos eletromagnéticos se expressam em conjunto de forma coerente, poderemos ver o mundo de uma forma mais pacífica, apreciativa e amorosa. Mas, se a frequência majoritária for incoerente, nossa visão será afetada pela tensão, pelo medo e pela raiva, ou outras emoções negativas.

O coração em outras tradições

Nas diversas formas de budismo em todo o Oriente, a mente se localiza no coração. Ninguém a localiza no cérebro. Na China, o coração-mente é chamado de shen, no Japão, de shin. Muitos lamas tibetanos, quando falam sobre a mente em seus ensinamentos, apontam na direção do meio do peito. Mesmo na medicina chinesa, o coração é considerado a sede da inteligência e recebe o significativo nome de imperador. Para a maioria das tradições orientais, o coração (ou o meio do peito) é a porta para uma realidade transcendente.

Ou seja: há muito tempo as tradições espirituais afirmam o que a ciência começa a descobrir hoje.

“Ouça o seu coração”

Lembra quando nossos avós nos diziam para “ouvirmos nossos corações”, quando estivéssemos em dúvida sobre que decisão tomar?

Esse órgão incrivelmente inteligente, que muitas vezes negligenciamos, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Não é à toa que a palavra “coragem” significa, etimologicamente falando, “agir com o coração”. Ou seja, seguir seu coração.

“O coração inteligente é o grande segredo de todas as tradições espirituais. Estar em sintonia com essa vibração harmônica nos faz mais cooperativos, criativos, abertos e menos agressivos e competitivos”, diz o geólogo e pesquisador americano Gregg Braden. “Esse é o caminho que vai nos tirar do caminho da destruição para o caminho da regeneração”, assegura Braden.

Seja por meio de técnicas científicas, das tradições espirituais, seja por meio de terapias, cada vez mais portas se abrem em direção a essa força amorosa e transformadora do coração que pode habitar de novo nossa vida.

Com base nessas conclusões, podemos nos imaginar também num Universo onde nosso campo individual vibra em conjunto com campos planetários, estelares ou áreas ainda maiores. É todo um mundo novo pronto para se abrir.

Eu vejo você!

REFERÊNCIAS

https://www.youtube.com/watch?v=oAE5hVz0_1w

https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/paulo-chaccur/2020/08/02/cerebro-e-coracao-voce-sabe-como-eles-se-relacionam.htm

https://cardioemotion.com.br/coerencia-cardiaca/

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